Sexta-feira, Abril 26, 2024
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Como fazer o planejamento de RH para o 2º semestre deste ano?

Aprenda a desenvolver essa técnica de maneira extremamente prática

O planejamento de Recursos Humanos (RH) é uma estratégia administrativa voltada a identificação de necessidades referentes à gestão de pessoas. Através dele, é possível:

  • Desenvolver estruturas organizacionais internamente;
  • Melhorar as relações entre colaboradores;
  • Poupar recursos financeiros.

Quer entender melhor sobre esse tema? Continue no nosso artigo!

Qual o período ideal para desenvolver esse planejamento?

A resposta para esse ponto é extremamente variável, uma vez que depende de diversos cronogramas, principalmente relacionados a tributações. Dessa forma, antes de iniciar esses processos, é necessário definir essa linha temporal, respeitando as particularidades que cada realidade empresarial promove.

No nosso material, devido à proposta que oferecemos no início, vamos nos restringir a um intervalo de um semestre. Em seguida, desenvolveremos uma preparação visando sincronizar esse calendário a um período anual, divisão mais comum nessa categoria.

E depois? 

Definido esse ciclo, é preciso iniciar os estudos, uma das fases mais trabalhosas nesse sentido. Afinal, a ideia é compreender, da maneira mais aprofundada possível, o cenário em que a empresa está inserida, e estabelecer os próximos movimentos com muita clareza.

Vale destacar que existem companhias especializadas em análises desse gênero e, a depender do calibre das marcas envolvidas, talvez sejam necessários auxílios como esse. De qualquer forma, esse passo deve ser dado com extrema cautela, sempre estruturado sobre dados e pesquisas.

A partir dessas informações, serão desenvolvidos diagnósticos detalhados sobre a empresa, especificando planos de produtividade, intenções de mudanças e qualquer outro movimento nesse sentido. Por isso, é necessário que esse conhecimento seja extremamente aprofundado. 

Esses dados serão utilizados como um esboço para um mapa, que vai guiar os movimentos culturais e financeiros através dos caminhos para atingir ou superar cada um dos pontos escolhidos pelos gestores. Sendo assim, as considerações administrativas devem estar perfeitamente alinhadas.

E os colaboradores?

Todo o planejamento anterior foi desenvolvido focado em objetivos corporativos, e isso pode gerar desgaste entre alguns escalões. Por isso, após estudar e definir todos esses pontos, é essencial discutir cada um deles com engrenagens de todas as camadas envolvidas. Muitos gestores insistem em ignorar esse ponto, mas a pluralidade é a chave para um crescimento assíduo, visto que promove alternativas inovadoras.

Uma vez que todos os tópicos estejam paralelamente direcionados, se faz necessário o desenvolvimento de estudos de prioridades. Essa etapa é a fusão entre tudo o que foi apresentado anteriormente e, por isso, deve compreender concepções de todos os envolvidos. Nesse momento, é importante que a presença de gestores seja constante para que todas as definições sejam executadas seguindo o planejamento empresarial.

Os resultados do planejamento de Recursos Humanos

Imagem de pessoa preenchendo plano semanal com lapiseira.

A inserção de cursos profissionalizantes, novas ferramentas e outras características como essas são apenas alguns dos resultados práticos que serão concretizados pelo planejamento de RH. Em outras palavras, todas as mudanças irão em encontro com o aprimoramento e capacitação dos colaboradores, indivíduos mais atingidos por todas essas mudanças.

O resultado desse investimento é a lapidação de relações internas, fator diretamente relacionado com a employee experience, tema que abordamos em outro material. Em linhas gerais, esses pontos aumentam a realização dessas peças, as fazendo produzir mais e melhor.

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, divulgada em 2019, confirmou essa visão através de alguns dados. Segundo a entidade, funcionários felizes são, em média, três vezes mais criativos e 37% mais eficientes. Além disso, são capazes de reduzir desperdícios e acidentes de trabalho.

Esse sentimento pode ser ainda melhor, visto que promove a reciprocidade entre os colaboradores. Mais capacitados, esses profissionais tendem a se encaixar cada vez mais nos índices de retenção das companhias, visto que encontram nesses espaços uma possibilidade evolutiva extremamente promissora.

Por isso, é fundamental possuir um controle rígido contendo os relatórios de resultados dessas ações. Em geral, essa base é formada por um monitoramento extremamente trabalhado, usado para medir os impactos de cada um desses pontos e calcular a validade de suas aplicações em outras temporadas. Divisões por tempo e outras variáveis podem contribuir para interpretar cada recorte da melhor maneira possível, aperfeiçoando esses estudos.

Tudo em um semestre?

É possível desenvolver esses pontos em espaços curtos de tempo, mas o longo prazo é sempre mais promissor nesse sentido. Por isso, utilizar o segundo semestre como caminho para um planejamento mais extenso é a maneira ideal de aplicar essa estratégia.

Essa consideração é válida para diversas esferas dessa discussão que, assim como em inúmeros outros debates levantados nesse sentido, funcionam melhor em períodos maiores. 

Por fim, a comunicação

O desenvolvimento de uma comunicação eficiente é a chave para uma evolução consistente em qualquer companhia, independentemente de sua área de atuação. Por isso, é importante priorizar essa vertente desde o início do planejamento realizado pelo RH.

Inicialmente, esses caminhos devem ser usados para discutir as aplicações dos pontos discutidos entre gestores, assim como citamos no início. Em seguida, devem ser uma alternativa democrática para acompanhar os resultados dessas ações, assim como um espaço dedicado a sugestões de melhorias. E isso não deve se restringir a ambientes internos.

Redes sociais e outros espaços virtuais permitem o desenvolvimento de uma comunicação direta e, se bem utilizada, extremamente eficiente. Por isso, são oportunidades únicas para aprender enquanto se gera engajamento, tanto por parte do público quanto dos próprios colaboradores.

Todos esses pontos devem ser desenvolvidos estrategicamente e, sempre que possível, completamente direcionados à clareza e à objetividade. Afinal, sem esses dois pontos, diversas ações promissoras podem ser ignoradas.

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